sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Sabiá

Eu sou a voz que canta a voz que chora que fala
Eu sou... Eu sou... Eu sou...
Sou um sabiá que canta o inverno chegar
Sou um Sabiá que canta as flores da primavera alvorecer
Sou um Sabiá que canta o outono passar
Sou um Sabiá que canta as tardes do verão
Um Sabiá cantando, encantando com seu canto

Eu sou a voz que canta
Seus amores, suas dores
O meu canto meu desencanto
O meu cantar é a minha paz
O meu choro é a minha guerra
A minha fala são as minhas armas
Eu canto, eu luto, eu venço

Eu venço, eu luto pela minha consciência
Eu sou a guerra, eu sou a paz
Eu sou contra os sistemas, que quero suas ruínas, assim como seus defensores

Eu sou... Eu sou... Eu sou
A canção do anoitecer, eu sou
A canção do amanhecer, eu sou
A canção do alvorecer, que eu canto
Ao luar da majestade

Eu sou a sua voz, o seu canto, a sua luz
Eu sou... Eu... Eu sou...
Um Sabiá cantando, cantando e cantando
                                                        (Adrianinho)

Nenhum comentário:

Postar um comentário